sábado, 18 de maio de 2013

Adira à Candidatura Independente


"Grupo de cidadãs e cidadãos quer intervir nas próximas eleições autárquicas"


Um grupo de cidadãs e cidadãos de Braga, mulheres e homens de muitas proveniências, cívicas, culturais e sociais, militantes de várias causas, com ou sem partido, não se reconhecendo inteiramente em nenhuma das candidaturas já anunciadas, decidiu unir-se para considerar as propostas políticas apresentadas e, eventualmente, ponderar, na Assembleia convocada para 26 de Abril e aberta a todos os interessados, a possibilidade de intervir nas próximas eleições para a Câmara e a Assembleia Municipal de Braga.
Unem-se, por isso, em torno de uma conceção de democracia municipal, de uma visão da cidade e de um sentido da ação política que contribua para o bem-estar coletivo e para o exercício de uma cidadania efetiva.
Querem fazer da democracia municipal e da transparência uma prática permanente, em que os mecanismos de consulta e de debate sejam a regra a não a exceção, de forma a criar uma cultura de participação e de envolvimento das populações na vida da cidade.
Numa situação de crise económica profunda, que ameaça perdurar indefinidamente, a prioridade absoluta deve ser colocada na promoção do bem-estar coletivo, numa perspetiva de inclusão social. A promoção de incentivos à economia social, a disponibilização de estruturas coletivas para o autoemprego, a cooperação com as estruturas de solidariedade social, uma atitude ativa de captação de investimento produtivo e de promoção do emprego – tudo isto se afigura como medidas essenciais, a aprofundar e desenvolver no debate democrático a realizar no município.
A construção do bem–estar coletivo corporiza-se numa visão democrática e participativa da ação política na cidade, assente na articulação de vários eixos, em torno dos quais consideramos que devem ser mobilizados os cidadãos:
• A defesa do espaço público como lugar próprio da convivialidade urbana e do usufruto coletivo, preservado da usurpação pelos interesses privados, designadamente da especulação imobiliária. Constituem esse espaço público as praças e ruas da cidade, os parques e jardins, os imóveis do património coletivo e os sítios de interesse municipal.
• A promoção do espaço urbano e a regulação da mobilidade urbana, a reabilitação das casas e edifícios arruinados um pouco por toda a cidade, a garantia da qualificação dos transportes urbanos, a promoção de formas de mobilidade alternativa.
• A transformação da cidade de Braga num efetivo pólo cultural, em diálogo com as cidades vizinhas e/ou culturalmente relevantes (Barcelos, Famalicão, Guimarães e outras; Porto, Viana do Castelo e Santiago de Compostela), procurando realizar iniciativas articuladas. Construir a programação e ação cultural do Município numa perspetiva alargada de convivialidade urbana e de participação no planeamento da iniciativa cultural.
• A adoção de uma política de controlo ambiental, visando diminuir os gastos energéticos da cidade, promover práticas de preservação e reabilitação ecológica
Estas linhas de orientação não constituem um programa, mas já dizem ao que vamos e que método de ação política propomos:
Participação ativa e com implicação de todos, em tudo.
Uma cidade mais pública, menos vulnerável à apropriação privada, com maior qualidade de vida, mais solidária, mais comprometida com o seu próprio destino.
Cidadãs e cidadãos mais empenhados, mais participativos, mais solidários.
Braga, cidade da cidadania ativa.

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